A crise econômica gerada pela Primeira Guerra Mundial, deixou um grande número de
desabrigados entre os artistas estrangeiros, em que 1914 aqui se encontravam. A
situação trabalhistas, que era bastante precária para os artistas, não era mais
confortável para seus empresários. Em decorrência dessa instabilidade
profissional, em 1915, um grupo de donos de companhias de atores, encabeçados
por Leopoldo Fróes, deu início a primeira tentativa de se organizar uma
instituição que socorresse o artista idoso e desempregado, livrando o
empresário do amparo informal que já dava aos seus elencos.
Leopoldo
Fróes – artista e jovem empresário foi autor da idéia, em 1914 de fundar uma
instituição inspirada na Association dês Séccours Muteuels dês Artistes
Dramatiques.
Oficialmente fundada em 13 de agosto de 1918, no teatro Trianon, por 68 profissionais, o
grupo se reuniu pela 1° vez, para eleger a sua diretoria, em 19 de agosto de
1918, com a presença de 133 artistas, no velho Cine teatro Pathé. Como
homenagem ao ator João Caetano a data oficial da fundação passou a ser dia 24
de agosto de 1918. E a partir daí, a data de aniversário de morte passou a ser
comemorado como DIA DO ARTISTA.
Com o passar do tempo e devido a alguns acontecimentos, a Casa dos Artistas se resumiu ao trabalho assistencial do Retiro. Vivendo de doações, campanhas, a "nova instituição" tratou de investir na qualidade de atendimento, visto que, o número de profissionais da área artística aumentava cada vez mais. Aos residentes são oferecidos aulas de yoga, fisioterapia, tratamentos odontológicos, salão de beleza e hidroginástica. Nesses 94 anos de existência a Casa dos Artistas escreveu uma rica história artística, social e assistencial, tendo permanecido até os dias de hoje como uma instituição de caráter único em nosso País.
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